SEJA BEM VINDO!!!

ESSE BLOG TÊM O OBJETIVO DE TRAZER ATÉ VOCÊ, O DIA-A-DIA DE NOSSA IGREJA, ALÉM DE TRAZER PALAVRAS DE AMOR E EDIFICAÇÃO PARA SEU CORAÇÃO!!!

IGREJA A VOZ DE CRISTO - OLINDA

IGREJA A VOZ DE CRISTO - OLINDA
Uma Igreja Comprometida com o Reino de Deus

PR JOÃO E SUA ESPOSA IR MARILUCE

PR JOÃO E SUA ESPOSA IR MARILUCE

PROGRAMAÇÃO OFICIAL DA IGREJA A VOZ DE CRISTO - ATUALIZADA

Segunda: Dia do Culto nos Lares

Terça: Culto na Congregação do Pb. Jacy Valentim às 19:30hs

Quarta: Culto de Oração e Doutrina - Ig Voz de Cristo em Olinda às 19:30hs

Quinta: Culto na Congregação do Pr. João Evangelista às 19:30hs

Sexta: Círculo de Oração 09:00hs as 16:00hs e Culto da UNIFEM às 19:00hs

Sabado: Não tem programação Oficial

Domingo: Escola Bíblica Dominical - 9:00hs
Evangelismo - 14:00hs
Culto Evangelistico - 19:00hs

OBS:
* 3º Domingo de cada mês - Culto das Primicias.
* Último Domingo de cada mês - Santa Ceia.
* Último sábado de cada mês temos Culto Jovem.
* Todo penúltimo sábado temos Culto de Missões.
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RESPONSAVEIS PELO BLOG

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SEM.VICENTE LEÃO

sábado, 5 de setembro de 2009

VOCÊ É UM ADORADOR?


Ser um adorador é o que Deus mais deseja que sejamos. Deus me chamou e nos chamou para sermos um adorador, Deus te fez para ser um adorador. Deus nos chamou para servi-lo, para fazer a sua obra, essa é uma das mãos pelas quais fomos formados, mas na outra mão Deus nos fez para termos comunhão com ele. E adoração nada mais é do que termos comunhão com Deus.

Quando Deus criou o homem no jardim do Éden, o criou para ter comunhão com Deus. Uma comunhão verdadeira, uma comunhão despretensiosa. A adoração começa num lugar secreto, intimo de comunhão com Deus. Sem essa disposição de estarmos presença de Deus, não existe seminário de adoração, não existe nenhuma fórmula que se possa ensinar na vida da igreja de como é a verdadeira adoração.

Adoração não tem nenhuma fórmula para se conseguir, a não ser estar na presença do pai, no lugar secreto em intima comunhão com Ele. Adoração é o homem em comunhão com Deus. É Deus no cair da tarde no jardim do Éden visitando o homem e a mulher que ele criou e chamando-os pelo nome. É isso que Deus deseja e essa é a verdadeira adoração a que Deus nos convida.

Precisamos ter um lugar secreto de comunhão com Deus, de intimidade. Um lugar onde ali a nossa vida é gerada, a onde a nossa vida é reformada, a onde a nossa vida é transformada, e curada por Deus. Onde as nossas mazelas, nossos problemas nossos pecados ficam diante do senhor no seu altar. Isso é adoração.

Começa com essa disposição de desejarmos parar o mundo, parar com a agitação, parar com que estamos fazendo, deixar as coisas passageiras e nos voltarmos para o eterno. 2 Co 4:18: “não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas.”

Adoração é um convite de Deus para o eterno. Adoração é quando decidimos investir a nossa vida no eterno. E Parar para ouvir a voz de Deus, isso é o eterno. Todo o resto é passageiro, tudo tem um fim. Nossa própria vida aqui nesta terra tem um fim.

Em João 4:23: “ Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.” Este texto é chave para a vida de adoração da igreja. E o primeiro princípio aqui é que Deus não procura adoração. Deus procura adoradores. Porque a adoração é um produto e adorador é uma maneira de ser. Deus procura o ser que adora e não o produto. O nosso enfoque deve ser no que é ser um adorador.

Existem algumas fórmulas gostosas e boas de como ministrar o louvor, existem coisas que podemos fazer para que melhore tecnicamente a adoração. Mas, a adoração tem a ver com o coração. A igreja tem gasto uma grande parte do seu esforço, de seus recursos, de seu potencial tentando produzir adoração, mas o que Deus mais quer é um coração de adorador. Um coração totalmente dele. O que significa um coração totalmente dele? O que isso significa na nossa vida.

Temos então cinco perguntas para meditarmos:

1.A quem adoramos? 2.Por que adoramos? 3. Aonde adoramos? 4. Quando adoramos? 5. Como adoramos?

Neste texto vamos tratar da primeira pergunta: 1.A quem adoramos?

O primeiro enfoque que a igreja precisa ter é qual o alvo da nossa adoração. Existem muitas pessoas que adoram a adoração. Estão mais envolvidas com o produto, com a música, com o cantar do que com o ser um adorador. E isso acontece porque a igreja tem o foco errado de quem é o alvo da nossa adoração. O que Deus quer ampliar em nossa vida como adoradores: é a quem nós adoramos.

Quando Jesus responde a Satanás na tentação do deserto, Ele diz “ ao Senhor teu Deus adoraras e somente a Ele darás culto”. Aqui Jesus define a quem adoramos: “só ao Senhor teu Deus”. E quando a bíblia enfoca “ só o Senhor teu Deus” ela está incluindo aqui uma trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Esse é o nosso alvo, o nosso foco. É para este foco que devemos olhar: é a Deus que nós queremos, é por Ele que somos apaixonados, é a Ele que desejamos adorar. Ele é o alvo da nossa adoração. Ele é o grande “Eu Sou”. Aquele que tem que ser entronizado, que tem que ser constantemente enfocado pela igreja.

Sabem o que é um ídolo? É tudo o que fica entre você e Deus. Idolatria nós pensamos muitas vezes em “santinhos”, amuletos. Idolatria é qualquer coisa que fique entre nós e Deus. Qualquer coisa que tira do foco do “quem é digno de adoração”. Os ídolos deste mundo hoje não são mais feitos de madeira, de bambu ou de gesso. Os ídolos deste mundo atualmente são mais poderosos porque eles roubam o coração, roubam a alma, roubam o espírito, estão roubando o coração de toda uma geração. É preciso que estes ídolos sejam acusados, retirados para que o foco a quem devemos adorar seja ampliado na vida da igreja.

Hoje adoramos um sistema. Mas a nossa visão deve ser Deus. O centro de todas as coisas deve ser Deus. A nossa visão, o centro de todas as coisas deve ser a glória de Deus. Todas as outras coisas são estratégias preciosas que Deus nos dá para viver, mas temos que adorar e invocar é a Deus. O Deus Pai, o Deus filho, o Deus Espírito Santo deve ser colocado à frente da igreja em tudo que fazemos, em tudo que nós somos.

Ele é o nosso “quem” e isso só é galgado em nosso coração quando nós conhecemos a Deus. Não podemos entronizar Deus se não o conhecemos. O que devemos fazer é levar todo irmão, toda irmã, todo novo convertido a ter essa visão pessoal de Deus. É algo que Deus quer gerar no coração de cada um de seus filhos.

É essa visão que sustenta a vida. Quem tem uma visão de Deus de que Ele é o nosso “quem” jamais voltará a trás. Quem tem uma visão clara de Deus em seu coração, a revelação de que Ele é o centro de todas as coisas, que Ele é a razão de todas as coisas. E galgar com Ele nessa comunhão significa que pode desaparecer o mundo em baixo de nós que ficamos agarrado e sustentado na mão de Deus.

Na minha experiência pessoal quando eu estava em Cuba ministrando para os irmãos, recebi a notícia de que minha esposa grávida de oito meses foi assaltada e baleada na frente de nossa casa e estava na UTI. Quando soube da notícia me faltou o chão embaixo. Mas eu tinha uma corda que me segurou e me sustentou que era a minha comunhão com Deus.

Eu tinha certeza que a minha vida e a vida de minha família estavam nas mãos de Deus e que ali eu estava seguro. Eu tinha a corda da fé, do conhecimento da presença de Deus.

E aquilo que o diabo veio para roubar, matar e destruir começou a se fortalecer. É nessas horas começamos a conhecer mais a Deus. É nas horas mais difíceis que Deus se amplia. Esse “quem” precioso e maravilhoso começa a se ampliar na nossa frente, na hora da luta, das tribulações. Tudo o que é natural acaba, tudo o que confiamos neste mundo acaba, mas quem conhece a Deus jamais será abalado.

E esta situação em que eu estava vivendo foi um milagre atrás do outro. Enquanto eu estava em Cuba, sendo moído, sem poder sair da ilha, sem poder agir por mim mesmo. Eu só podia ficar pendurado no meu “quem” precioso, no meu Deus amado. Esse “quem” que adoramos deve estar na frente das nossas vidas em todos os momentos sejam eles bons ou ruins, nos momentos de dificuldade e até mesmo nos momentos de terror, nos momentos de perseguição.

Conheço irmãos no Oriente médio que a única coisa que lhes resta é essa corda. Perderam tudo por causa da guerra no Iraque. Eu estava nestes dias no Oriente Médio, quando sai as pressas do Líbano para a Ilha de Chipre para poder retornar ao Brasil porque os aeroportos estavam fechados.

Conhecia um irmão Iraquiano que perdeu tudo. Ele saiu de sua casa com a esposa, o filho e caminhou km e km com a roupa do corpo, debaixo de bombardeiro. Quando conseguíamos contato com ele, ele dizia: “Eu estou firme. Deus está cuidando de nós.” Nesta situação, ele estava lá adorando com seu alaúde tocando pra Deus. Este é uma pessoa que conhece e que sabe a quem adora.

Adoração não é um fruto de estarmos no sentindo bem ou mal. É fruto de nós conhecermos a Deus.

Por Asaph Borba

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

7 ANIVERSARIO DA MOCIDADE DA IGREJA A VOZ DE CRISTO EM OLINDA




Nos dias 27 a 30 nossa união de mocidade completou 7 anos de organização e agradecemos a Deus por tudo que ele tem feito pelas nossas vidas. Tivemos 4 dias de muitas alegrias e de bençãos, onde Deus renovou muitos espiritualmente e fez um grande mover nos meio de nossa igreja.Gostariamos de agradecer a todo que de forma direta ou indireta contribuiram com este aniversario e que tem feito o seu melhor pela obra do Senhor, em especial a toda mocidade local,as igrejas Assembelia de Deus em Janga/Rio Doce com sua UMADAL e DEJEADAL e com seus ministro e irmãos Pr.Joabe Gomes e Luiz de Carvalho, agradecemos tambem ao Pr.Andrade e sua esposa da Ig.Evangelica Missionaria e o Pb. Andre Barbosa com o grupo EXALTAI da Ig.Missão Evangelica Pesntecostal,a todos os jovens que nos atenderam o convite para o culto do reencontro em especial a Raphael Soares que nos ajudou muito na organização do aniversario, Taciana Passos e seu esposo Paulo Henrique e a Ir Marta Barbosa, gostariamos de deixar nosso agradecimento tambem a Emanuel e Talita da Ig.Assembleia de Deus em Jatobá,aos cantores Alexsandro da Ig.Assenbleia de Deus em Camaragibe e a Roberta da Ig.Voz de Cristo em Campo Grnade juntamente com toda juventude e igreja representados pela diaconiza Orcelina,aon pregadores Prof.Abraão e sua esposa Angela e Pb.Edmar e sua esposa Ana Cassia.
Gostariamos de fazer um agradecimento muito especial ao nosso Pr.João Evangelista de Souza que confiou em nosso potencial como juventude e nos deu um grande suporte durante toda a festa juntamente com sua esposa Ir. Mariluce e tambem a Miss.Carmem Nucy e ao Dc.Mário,pessoas importantes nesse momento.
QUE DEUS ABENÇOE RICA E PODEROSAMENTE A TODOS E QUE NOS PROXIMO ANO POSSAMOS ESTAR MAIS UMA VEZ EM UMA GRANDE FESTA COM UMA MOCIDADE MAIOR EM NUMERO E EM GRAÇA DE DEUS.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O NOVO VÍCIO DA MODA


CLÍNICA PARA VICIADOS..... EM INTERNET!

Um Adolescente obssessivo pelo jogo online World of Warcraft foi o primeiro paciente de uma clínica para viciados virtuais, nos Estados Unidos. O retiro para viciados em internet espera receber a maioria dos pacientes com idades entre 18 e 28 anos. O paciente, de 19 anos, será submetido a um tratamento de 12 passos no Programa reStart de Recuperação de Viciados em Internet no Estado de Washington, que abriu para atender ao crescente número de "cyber junkies", ou "ciber viciados". Uma temporada padrão de 45 dias, que incluirá acampamento e aventuras na natureza, custará US$ 14.500, mas o retiro estará também aberto a pacientes externos em busca de um afastamento de uma dependência excessiva de joysticks, pornografia pela internet, e de passar dias sem despregar os olhos de uma tela de computador. "Somos um lugar livre de tecnologia, diz Hilarie Cash, psicoterapeuta da reStart". Um jogador não poderá jogar aqui, porque este é o seu vício, a sua droga de escolha. "Não somos antitecnologia. Trata-se de ajudar pessoas viviadas em tecnologia a cair fora e auxiliar seus cérebros a se acostumarem ao mundo conectado de maneira positiva".

Fonte: De tudo, um pouco

NOTA: Do ponto de vista estritamente das consequências que provoca, a Internet, para tais indivídios, é vista como uma droga. O tipo de "sensação" que estão procurando , algo típico daquilo que a tecnologia pode proporcionar - a diminuição de distância, a sensação do controle do tempo e a preservação do indivíduo a partir do virtual, em detrimento do físico - traduz-se em um isolacionismo atípico (pois as pessoas, apesar de mais ´sozinhas´ na forma dos contatos, na verdade não estão "isoladas") que é viciante. Àqueles mais suscetíveis aos efeitos danosos de tal comportamento, nada melhor do que um reajuste de ideias e prioridades.

Em Cristo Jesus,

PALESTRA SOBRE EVOLUCIONISMO E CRIACIONISMO COM O PR ARTUR EDUARDO


PALESTRA SOBRE CRIACIONISMO, EVOLUCIONISMO E DESIGN INTELIGENTE



PROFERIDA PELO PR. ARTUR EDUARDO

LOCAL: IEVCA
DATA: SÁBADO, DIA 05/09, ÀS 19:00.
Para maiores informações, envie-nos um e-mail: artur_eduardo@yahoo.com.br




NÃO PERCA!!
Postado por Artur Eduardo às 07:07 0 comentários
Marcadores: Design Inteligente e Evolucionismo

LER BEM PARA DISCIPLINAR BEM


A IMPORTÂNCIA DA HERMENÊUTICA

A Hermenêutica é uma ciência muito valorizada na atualidade. Fala-se em Hermenêutica Histórica, Filosófica, Jurídica e, obviamente, Teológica. Fazer uma leitura hermeneuticamente correta significa, a grosso modo, interpretar devidamente aquilo que nos está sendo transmitido. Os meios variam, a forma objetiva da interpretação, não. A correta interpretação do mundo é o que nos possibilita fundarmos instituições, construirmos aquilo que chamamos de “conhecimento”; e isto também diz respeito ao universo bíblico. A Bíblia é um aglomerado de livros, o qual entendemos ser a Palavra inspirada de Deus. Quando falamos “Palavra”, referimo-nos a um discurso, um texto coeso, um logos racional, cuja interpretação correta é crucial para que entendamos o objetivo de Deus ter-se revelado. A Igreja não deve, portanto, economizar recursos – materiais e intelectuais – quando o assunto é o estudo da Palavra de Deus; estudo esse que deverá propiciar a correta interpretação dos textos sagrados. E o exercício da correta interpretação bíblica deverá influenciar diretamente até a maneira como encaramos a tarefa máxima da Igreja que é a transmissão da mensagem do Evangelho.
Um jargão que tem estado cada vez mais presente nos círculos cristãos é a palavra “contexto”. O entendimento contextual é, de fato, absolutamente necessário ao processo hermenêutico (interpretativo). Porém, contexto é uma palavra de ampla abrangência. O contexto vai muito além do que o simples texto anterior e posterior àquele que estamos lendo. Na verdade, assim como há diferentes processos hermenêuticos, para diferentes áreas do conhecimento humano, há diferentes subprocessos para a construção de uma sólida hermenêutica bíblica. Um desses é o conhecimento, não de um único contexto, mas dos “contextos” bíblicos, isto é, do contexto histórico que cerca o texto no qual estamos despreendendo tempo e leitura; o contexto sócio-cultural do autor e do destinatário; o contexto geo-econômico, teológico, político. Entender estas nuances constitui-se em um poderoso ferramental para que encaixemos com maior precisão as declarações bíblicas às suas respectivas realidades imediatas, para, daí em diante, podermos esboçar um elo com a nossa própria realidade hoje. Tendo em mente a característica da atemporalidade bíblica, devemos finalmente aplicar os princípios daquilo que estamos lendo à nossa própria vida.



Digno de nota é o fato de que, apesar de ser um conjunto de livros escrito por um período de aproximadamente 1.500 anos (3.500 a 2.000 anos atrás), a Bíblia mantém uma excepcional coesão intertextual. A racionalidade do corpus bíblico prevalece baseada – e melhor explicada – pelo princípio de inspiração e canonicidade, que foi adotado pela Igreja. Assim, é tarefa da Igreja, em todos os séculos, acumular os conhecimentos e descobertas que tiver feito acerca das Escrituras – e isto se dá pelo processo interpretativo. Não podemos dizer que, no período da chamada “Igreja primitiva” (até fins do primeiro século depois de Cristo), a doutrina da própria Igreja tivesse a multiplicidade e diversidade intterpretativa que vemos em períodos mais recentes. É importante ressaltarmos que, a despeito de toda a controvérsia que um assunto como este suscita ou já provocou, a oportunidade de povos distintos, com distintas culturas, florescerem como a mesma Igreja – até com suas diversidade interpretativas – é uma bênção, quando tudo o mais gira como algo periférico à centralidade da fé. Aqui, uso o vocábulo “fé” do modo que Paulo o faz na sua Primeira Carta a Timóteo, capítulo 4, versículo primeiro, quando refere-se a “código de doutrina”: “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios”.

Observa-se claramente que, pelo texto anterior, o nosso “código doutrinário” será um dos alvos preferidos pelos principais opositores da fé. A apostasia, predita pelo apóstolo Paulo, que acontecia já nos seus dias, pode se dar por vários motivos diferentes, mas penso eu que um que é crucial é a frouxidão doutrinária com a qual a Igreja conviveria. É por isso que a doutrina é tão zelosamente preservada pelos apóstolos e discípulos de Jesus Cristo, nos primórdios da Igreja. Isto é patente nas cartas paulinas, gerais, nos livros e evangelhos. O texto conhecido como “Grande Comissão”, conforme foi registrado por por Mateus, em 19:20-21, afirma que os discípulos teriam a incumbência de irem fazer mais discípulos, batizando-os (…) e ensinando-os a guardarem todas as coisas que o Senhor Jesus ordenara. É necessário que, para que a suma tarefa da Igreja seja cumprida, ela mesma se muna de um ferramental necessário para que os discípulos que vierem a compor suas fileiras sejam, do mesmo modo, munidos do arcabouço espiritual e intelectual necessários, afim de que sejam, por sua vez, bons transmissores a outros. O correto entendimento da Igreja acerca daquilo que ela entende ser a “Palavra de Deus” é a cerne deste arcabouço; e a geração seguinte à que vivemos é aquela para com quem já possuímos uma dívida: a transmissão, hermeneuticamente correta, de tudo o quanto Jesus fez, viveu e ensinou.

Esta é a tarefa da Igreja. Não apenas falar, mas fazer discípulos. Engajemo-nos, pois, em fazê-lo!

Pr. Artur Eduardo para o site Cânticos.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
Postado por Artur Eduardo às 11:27 2 comentários

UM RETRATO DO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO


SEGUNDO O ÍNDICE GERAL DE CURSOS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, SÓ 5,5% DAS UNIVERSIDADES PARTICULARES TÊM NOTAS ALTAS. VEJA A LISTA DAS 10 MELHORES UNIVERSIDADES DO PAÍS, DE ACORDO COM O RELATÓRIO DIVULGADO NO DIA 31/08

Somente 5,5% das faculdades particulares conseguiram as notas 4 e 5 no IGC (Índice Geral de Cursos), divulgado nesta segunda-feira (31), pelo MEC (Ministério da Educação). O índice vai de 1 a 5 e, segundo ele, apenas dez instituições particulares obtiveram a pontuação máxima - o que representa 0,7% da rede privada de ensino superior.Por outro lado, 33,7% das instituições públicas têm boa qualidade, mostram os dados do MEC. Ao todo, 61 universidades, faculdades e centros universitários de ensino superior públicos conseguiram os conceitos 4 e 5.

Os dados se referem ao IGC, que avaliou 2.001 instituições de ensino superior, entre universidades, centros universitários e faculdades. Dos cálculos foram excluídas as instituições sem nota (366 particulares e 22 públicas), para evitar distorções. Os dados mostram ainda que as instituições particulares têm, proporcionalmente, bem mais notas ruins (conceitos 1 e 2) do que as públicas. São 38,9% de notas ruins na rede particular de ensino contra 17,9%, na rede pública.

Região Norte é a pior
A região Norte tem o pior ensino superior do Brasil de acordo com os dados do MEC. Nenhuma instituição dos sete Estados da região (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) obteve as melhores notas do IGC. As 127 instituições avaliadas na região receberam no máximo a nota 3. Em todo o país, 141 receberam as duas maiores notas.

Perguntado sobre a situação na região, o ministro da Educação, Fernando Haddad não citou nenhum programa específico para os sete Estados. Ele se resumiu a dizer que o financiamento da educação, por meio do Prouni (Programa Universidade para Todos), e a expansão do ensino público no país devem estimular a melhoria na região e diminuir as desigualdades.

Além dos Estados da região Norte, as instituições de Maranhão, Mato Grosso e Sergipe também obtiveram no máximo o conceito 3. Somente 4 Estados tiveram instituições de ensino com a nota 5, o máximo do índice. São eles: Minas Gerais (6), Rio de Janeiro (4), Rio Grande do Sul (3) e São Paulo (8).

O que é o IGC
O IGC é um indicador de qualidade de instituições de educação superior que considera, em sua composição, a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado e doutorado). Para a graduação, ele usa a média do CPC (Conceitos Preliminares de Curso) da instituição. Já para a pós-graduação, o conceito utiliza a nota Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). O resultado final está em valores contínuos (que vão de 0 a 500) e em faixas (de 1 a 5). O IGC de cada instituição de ensino superior do Brasil foi apresentado pela primeira vez no ano passado e será divulgado anualmente pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira).

Melhores universidades no IGC


Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Federal SP 5 439
UFCSPA (Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre) Federal RS 5 415
UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) Federal MG 5 410
Ufla (Universidade Federal de Lavras) Federal MG 5 405
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) Federal RS 5 402
UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro) Federal MG 5 401
UFV (Fundação Universidade Federal de Viçosa) Federal MG 5 398
UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) Federal SP 4 391
UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Federal RJ 4 386
UnB (Universidade de Brasília) Federal DF 4 384
Nome Tipo Estado Faixa Pontuação






IF-SC (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina) SC Federal 4 391
IF-Sul (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense) RS Federal 4 349
Fecap (Centro Universitário Fecap) SP Privada 4 344
FAE (Centro Universitário Franciscano do Paraná) PR Privada 4 337
Senac-SP (Centro Universitário SENAC) SP Privada 4 318
UniRitter (Centro Universitário Ritter dos Reis) RS Privada 4 313
Feevale (Centro Universitário Feevale) RS Privada
4 310
Ifes (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo) ES Federal 4 308
IF-GO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás) GO Federal 4 306
Unifra (Centro Universitário Franciscano) RS Privada 4 301
Centros universitários Estado Tipo Conceito Pontuação






Ebape (Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas) RJ Privada 5 469
ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) SP Federal 5 468
Ebef (Escola Brasileira de Economia e Finanças) RJ Privada 5 461
Famerp (Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto) SP Federal 5 461
FGV-Eaesp (Escola de Administração de Empresas de São Paulo) SP Privada 5 458
Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic SP Privada 5 452
Ibmec-SP (Faculdade Ibmec São Paulo) SP Privada 5 440
Ibmec-RJ (Faculdade de Economia e Finanças IBMEC) RJ Privada 5 433
IME (Instituto Militar de Engenharia) RJ Federal 5 428
Isei (Instituto Superior de Educação Ivoti) RS Privada 5 419



Fonte: Uol

NOTA: Triste realidade do ensino superior no Brasil. Um dos agravantes é a explosão de universidades, muitas ajustando suas estruturas e pessoal junto ao MEC no processo de autorização e credenciamento dos cursos. Ensino particular virou um negócio lucrativo e irresponsável no Brasil, há tempos. A ´bomba´, agora, estoura nas péssimas avaliações e, pior, no nível de qualificação profissional da maior parte das universidades particulares que, ao que tudo indica, é extremamente baixo. Como há quem se ´salvou´, parabéns às instituições que tiraram notas "4" e "5", no IGC.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo
Postado por Artur Eduardo às 11:26
Marcadores: Educação
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sexta-feira, 26 de junho de 2009

COMPREENDENDO MELHOR A PALAVRA DE DEUS


EXISTEM MITOS NA BÍBLIA?



(Elias e os profetas de Baal, Julius Schnorr)



Os liberais sempre estiveram certos. Há mitos na Bíblia. Mitos eram abundantes no mundo religioso do Antigo Oriente ao redor de Israel, bem como nas religiões à época da Igreja apostólica do primeiro século. Por conseguinte, os escritores bíblicos registraram vários deles em suas obras.

No Antigo Testamento encontramos vários desses mitos. Há a crença dos cananeus de que existiam deuses chamados Astarote, Renfã, Dagom, Adrameleque, Nibaz, Asima, Nergal, Tartaque, Milcom, Astarote, Renfã e Baal. Sobre este último, há o mito de que podia responder com fogo ao ser invocado por seus sacerdotes. Há também o mito egípcio de que o Nilo, o sol e o próprio Faraó eram divinos; o mito filisteu do rei-peixe Dagom; e que o Deus de Israel precisava de uma oferta de hemorróidas e ratos de ouro para ser apaziguado. Para não falar do mito cananeu da Rainha dos Céus, que exigia incenso e libações (bolos) dos adoradores (Jeremias 44.17-25).

Outro mito na Bíblia é que o sol, a lua e as estrelas eram deuses, mito esse que sempre foi popular entre os judeus e radicalmente combatido pelos profetas (IIReis 23.5,11; Ezequiel 8.16). O mito pagão de monstros e serpentes marinhas é mencionado em Jó, Salmos e Isaías, em contextos de luta contra o Deus de Israel, em que eles representam os poderes do mal, os povos inimigos de Israel (Jó 26.10-13; Salmos 74.13-17; Isaías 27.1). A lista é enorme. Há muitos mitos espalhados pelos livros do Antigo Testamento.

O livro de Jó cita mitos de outros povos, como Rahab e Leviatã, mas não podemos imaginar que o autor, por isto, esteja dizendo que os aceita como verdade. Os profetas, apóstolos e autores bíblicos se esforçaram por mostrar que os mitos eram conceitos humanos, falsos, e em chamar o povo de Deus a submeter-se à revelação do Deus que se manifestou poderosa e sobrenaturalmente na História. Eles sempre estiveram empenhados em separar mitologia de história real, e invenções humanas da revelação de Deus. Elias desmitificou Baal no alto do Carmelo.

Moisés também desmitificou o Nilo, o sol e o próprio Faraó, provando, pelas pragas que caíram, que a divindade deles era só mito mesmo. E quando ele queimou o bezerro de ouro e o reduziu a cinzas, desmitificou a idéia de que foi o bovino dourado quem tirou o povo de Israel do Egito. O próprio Deus se encarregou de derrubar o mito de Dagom, rei-peixe dos filisteus, quando a sua imagem caiu de bruços diante da Arca do Senhor e teve a cabeça cortada (ISamuel 5.2-7).



Mitos no Novo Testamento...
(Apocalipse, Gustav Doré)

No Novo Testamento, o apóstolo Paulo se refere por quatro vezes aos mythoi (grego). Mitos são estórias profanas inventadas por velhas caducas (ITimóteo 4.7), que promovem controvérsias em vez da edificação do povo de Deus na fé (ITimóteo 1.4). Entre os próprios judeus havia muitas dessas fábulas, histórias fantasiosas (Tito 1.14).

E já que as pessoas preferem os mitos à verdade (IITimóteo 4.4), Timóteo e Tito, a quem Paulo escreveu essas passagens, deveriam adverti-las, e eles mesmos deveriam se abster de se deixar envolver nesses mitos.

A advertência era necessária, pois os cristãos das igrejas sob a responsabilidade deles vinham de uma cultura permeada por mitos. O próprio Paulo se deparou várias vezes com esses mitos. Uma delas foi em Listra, quando a multidão o confundiu, juntamente com Silas, com os deuses do Olimpo e queria sacrificar-lhes (Atos 14.11). Outra vez foi em Éfeso, quando teve de enfrentar o mito local de que uma estátua da deusa Diana havia caído do céu, da parte de Júpiter, o chefe dos deuses (Atos 19.35).

Em todas essas ocasiões, Paulo procurou afastar as pessoas dos mitos e trazê-las para a fé na ressurreição de Jesus Cristo. De acordo com Paulo, mitos são criações humanas, oriundas da recusa do homem em aceitar a verdade de Deus. Ao rejeitar a revelação de Deus, os homens inventaram para si deuses e histórias sobre esses deuses, que são as religiões pagãs (Romanos 1.17-32). Pedro também estava perfeitamente consciente do que era um mito.

Quando ele escreve aos seus leitores acerca da transfiguração e da ressurreição de Jesus Cristo, faz a cuidadosa distinção entre esses fatos que ele testificou pessoalmente e mithoi , “fábulas engenhosamente inventadas” (2Pe 1.16). Ele sabia que a história da ressurreição poderia ser confundida com um mito, algo inventado espertamente pelos discípulos de Jesus. Ao que parece, Paulo e Pedro, juntamente com os profetas e autores do Antigo Testamento, estavam perfeitamente conscientes da diferença entre uma história real e outra inventada.

Dizer que os próprios autores bíblicos criaram mitos significa dizer que eles sabiam que estavam mentindo e enganando o povo com estórias espertamente inventadas por eles. Seus escritos mostram claramente que eles estavam conscientes da diferença entre uma história inventada e fatos reais. Através da História, os cristãos têm considerado o mito como algo a ser suplantado pela fé na revelação bíblica, que registra os poderosos atos de Deus. Equiparar as narrativas bíblicas aos mitos pagãos é validar a mentira e a falsidade em nome de Deus. É adotar uma mentalidade pagã e não cristã.

Existe, naturalmente, uma diferença entre o mito neoliberal e os contos que aparecem na Bíblia. Há várias histórias na Bíblia, criadas pelos autores bíblicos, que claramente nunca aconteceram. Contudo, elas nunca são apresentadas como história real, como fatos reais sobre os quais o povo de Deus deveria colocar sua fé, mas como comparações visando ilustrar determinados pontos de fé, ou linguagem figurada. São as parábolas, os contos, como aquela história do espinheiro falante contada por Jotão (Juízes 9.7). Há também a poesia, quando se diz que as estrelas cantam de júbilo, que Deus cavalga querubins e viaja nas asas do vento. Os salmos contêm muito disso. Quando os neoliberais deixam de reconhecer a diferença entre mitos e gêneros literários que usam licença poética e linguagem figurada, fazem uma grande confusão.

Eu disse que a atitude dos profetas, apóstolos e autores bíblicos em relação ao mito foi de desmitificação . Eu sei que dizer isso é anacrônico, pois foi somente no século passado que Rudolph Bultmann propôs seu famoso programa de desmitificação da Bíblia. Ele achava que havia mitos na Bíblia e que era preciso separá-los da verdade. Mas, antes dele, os próprios profetas, apóstolos e autores bíblicos já haviam manifestado essa preocupação. É claro que eles e Bultmann tinham conceitos diferentes. Mas se ao fim o mito é uma história de caráter religioso que não tem fundamentos na realidade e que se destina a transmitir uma verdade religiosa, eles não são, de forma alguma, uma preocupação exclusiva de teólogos modernos.

Vejam então que o programa de desmitificação começou muito antes de Bultmann! Começa na própria Bíblia, que nos chama a separar a verdade do erro.

Por Augustus Nicodemus Lopes

Adaptado por Artur Eduardo
.:: www.artureduardo.com.br ::.

Fonte: Portal Vida Nova
EXISTEM MITOS NA BÍBLIA?



(Elias e os profetas de Baal, Julius Schnorr)



Os liberais sempre estiveram certos. Há mitos na Bíblia. Mitos eram abundantes no mundo religioso do Antigo Oriente ao redor de Israel, bem como nas religiões à época da Igreja apostólica do primeiro século. Por conseguinte, os escritores bíblicos registraram vários deles em suas obras.

No Antigo Testamento encontramos vários desses mitos. Há a crença dos cananeus de que existiam deuses chamados Astarote, Renfã, Dagom, Adrameleque, Nibaz, Asima, Nergal, Tartaque, Milcom, Astarote, Renfã e Baal. Sobre este último, há o mito de que podia responder com fogo ao ser invocado por seus sacerdotes. Há também o mito egípcio de que o Nilo, o sol e o próprio Faraó eram divinos; o mito filisteu do rei-peixe Dagom; e que o Deus de Israel precisava de uma oferta de hemorróidas e ratos de ouro para ser apaziguado. Para não falar do mito cananeu da Rainha dos Céus, que exigia incenso e libações (bolos) dos adoradores (Jeremias 44.17-25).

Outro mito na Bíblia é que o sol, a lua e as estrelas eram deuses, mito esse que sempre foi popular entre os judeus e radicalmente combatido pelos profetas (IIReis 23.5,11; Ezequiel 8.16). O mito pagão de monstros e serpentes marinhas é mencionado em Jó, Salmos e Isaías, em contextos de luta contra o Deus de Israel, em que eles representam os poderes do mal, os povos inimigos de Israel (Jó 26.10-13; Salmos 74.13-17; Isaías 27.1). A lista é enorme. Há muitos mitos espalhados pelos livros do Antigo Testamento.

O livro de Jó cita mitos de outros povos, como Rahab e Leviatã, mas não podemos imaginar que o autor, por isto, esteja dizendo que os aceita como verdade. Os profetas, apóstolos e autores bíblicos se esforçaram por mostrar que os mitos eram conceitos humanos, falsos, e em chamar o povo de Deus a submeter-se à revelação do Deus que se manifestou poderosa e sobrenaturalmente na História. Eles sempre estiveram empenhados em separar mitologia de história real, e invenções humanas da revelação de Deus. Elias desmitificou Baal no alto do Carmelo.

Moisés também desmitificou o Nilo, o sol e o próprio Faraó, provando, pelas pragas que caíram, que a divindade deles era só mito mesmo. E quando ele queimou o bezerro de ouro e o reduziu a cinzas, desmitificou a idéia de que foi o bovino dourado quem tirou o povo de Israel do Egito. O próprio Deus se encarregou de derrubar o mito de Dagom, rei-peixe dos filisteus, quando a sua imagem caiu de bruços diante da Arca do Senhor e teve a cabeça cortada (ISamuel 5.2-7).



Mitos no Novo Testamento...
(Apocalipse, Gustav Doré)

No Novo Testamento, o apóstolo Paulo se refere por quatro vezes aos mythoi (grego). Mitos são estórias profanas inventadas por velhas caducas (ITimóteo 4.7), que promovem controvérsias em vez da edificação do povo de Deus na fé (ITimóteo 1.4). Entre os próprios judeus havia muitas dessas fábulas, histórias fantasiosas (Tito 1.14).

E já que as pessoas preferem os mitos à verdade (IITimóteo 4.4), Timóteo e Tito, a quem Paulo escreveu essas passagens, deveriam adverti-las, e eles mesmos deveriam se abster de se deixar envolver nesses mitos.

A advertência era necessária, pois os cristãos das igrejas sob a responsabilidade deles vinham de uma cultura permeada por mitos. O próprio Paulo se deparou várias vezes com esses mitos. Uma delas foi em Listra, quando a multidão o confundiu, juntamente com Silas, com os deuses do Olimpo e queria sacrificar-lhes (Atos 14.11). Outra vez foi em Éfeso, quando teve de enfrentar o mito local de que uma estátua da deusa Diana havia caído do céu, da parte de Júpiter, o chefe dos deuses (Atos 19.35).

Em todas essas ocasiões, Paulo procurou afastar as pessoas dos mitos e trazê-las para a fé na ressurreição de Jesus Cristo. De acordo com Paulo, mitos são criações humanas, oriundas da recusa do homem em aceitar a verdade de Deus. Ao rejeitar a revelação de Deus, os homens inventaram para si deuses e histórias sobre esses deuses, que são as religiões pagãs (Romanos 1.17-32). Pedro também estava perfeitamente consciente do que era um mito.

Quando ele escreve aos seus leitores acerca da transfiguração e da ressurreição de Jesus Cristo, faz a cuidadosa distinção entre esses fatos que ele testificou pessoalmente e mithoi , “fábulas engenhosamente inventadas” (2Pe 1.16). Ele sabia que a história da ressurreição poderia ser confundida com um mito, algo inventado espertamente pelos discípulos de Jesus. Ao que parece, Paulo e Pedro, juntamente com os profetas e autores do Antigo Testamento, estavam perfeitamente conscientes da diferença entre uma história real e outra inventada.

Dizer que os próprios autores bíblicos criaram mitos significa dizer que eles sabiam que estavam mentindo e enganando o povo com estórias espertamente inventadas por eles. Seus escritos mostram claramente que eles estavam conscientes da diferença entre uma história inventada e fatos reais. Através da História, os cristãos têm considerado o mito como algo a ser suplantado pela fé na revelação bíblica, que registra os poderosos atos de Deus. Equiparar as narrativas bíblicas aos mitos pagãos é validar a mentira e a falsidade em nome de Deus. É adotar uma mentalidade pagã e não cristã.

Existe, naturalmente, uma diferença entre o mito neoliberal e os contos que aparecem na Bíblia. Há várias histórias na Bíblia, criadas pelos autores bíblicos, que claramente nunca aconteceram. Contudo, elas nunca são apresentadas como história real, como fatos reais sobre os quais o povo de Deus deveria colocar sua fé, mas como comparações visando ilustrar determinados pontos de fé, ou linguagem figurada. São as parábolas, os contos, como aquela história do espinheiro falante contada por Jotão (Juízes 9.7). Há também a poesia, quando se diz que as estrelas cantam de júbilo, que Deus cavalga querubins e viaja nas asas do vento. Os salmos contêm muito disso. Quando os neoliberais deixam de reconhecer a diferença entre mitos e gêneros literários que usam licença poética e linguagem figurada, fazem uma grande confusão.

Eu disse que a atitude dos profetas, apóstolos e autores bíblicos em relação ao mito foi de desmitificação . Eu sei que dizer isso é anacrônico, pois foi somente no século passado que Rudolph Bultmann propôs seu famoso programa de desmitificação da Bíblia. Ele achava que havia mitos na Bíblia e que era preciso separá-los da verdade. Mas, antes dele, os próprios profetas, apóstolos e autores bíblicos já haviam manifestado essa preocupação. É claro que eles e Bultmann tinham conceitos diferentes. Mas se ao fim o mito é uma história de caráter religioso que não tem fundamentos na realidade e que se destina a transmitir uma verdade religiosa, eles não são, de forma alguma, uma preocupação exclusiva de teólogos modernos.

Vejam então que o programa de desmitificação começou muito antes de Bultmann! Começa na própria Bíblia, que nos chama a separar a verdade do erro.

Por Augustus Nicodemus Lopes

Adaptado por Artur Eduardo
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Fonte: Portal Vida Nova

segunda-feira, 22 de junho de 2009

O PERIGO DA MÁ INTERPRETAÇÃO BÍBLICA

JESUS ERROU AO FALAR SOBRE A SUA SEGUNDA VINDA?
Ilustração Gustav Doré

Desde cedo na caminhada cristã tenho percebido como é importante, no que se refere à interpretação bíblica, pararmos... mas, "pararmos" mesmo, e olharmos com um olhar investigativo e meticuloso sobre os textos em questão, inclusive os que contém muitos detalhes, pois de outra forma seremos contraproducentes na análise. Este é o problema, por exemplo, do mau entendimento da chamada "livre interpretação", apregoada por Lutero, e outros.

Alguns entendem que a livre interpretação é sinônimo de interpretação irresponsável. E, por quê estou usando esta terminologia? Porque quando não nos valemos dos ferramentais necessários à interpretação bíblica, corremos o risco concreto de cometermos falácias, e algumas das quais com consequências irremediáveis, para alguns.

Mas, isto é óbvio: Se a base de fé cristã está na Bíblia, e eu interpreto a Bíblia de uma forma particular, julgando-a (a forma) como cerreta, sem sequer o mínimo de acuidade interpretatitva, nem chegando a comparar minha forma de interpretação particular com outras que me circundam, corro o risco de destruir a minha própria fé, pois haverá questões "sem saída", ou outras que poderão me distanciar mais de Deus do que me afastar. Deus é essencialmente simples, e sua Palavra também. Mas, observe que falei essencialmente de propósito, pois os detalhes e particularidades de Deus e de sua Revelação podem ser extraordinariamente complexos, e aqueles que se aventuram a perscrutar seus pormenores precisam aprender a lidar com este fato.


Trabalhando com Apologética há algum tempo, confesso que me deparei com as mais estranhas e fascinantes questões que envolvem a interpretação bíblica. Desde as vociferações liberais às dúvidas, creio eu, sinceras de neo-pagâos que tentam olhar a Bíblia com um olhar místico e oculto. Dúvidas e asseverações de alguns cristãos católicos, que interpretam Lc 1:28 (palavras do anjo Gabriel a Maria) "Xaire kecharitômenê", como "Salve, (Maria) cheia de graça" (alguém que tem graça em si mesma), quando as duas palavras cuja raiz é "xaris", a primeira na voz ativa e a segunda na voz passiva, sinficando realmente "Alegra-te (voz ativa), favorecida (voz passiva)", indicando que Maria foi agraciada por Deus... e muito, e não tendo graça em si mesma; até outras asseverações de alguns grupos que se intitulam ´evangélicos´ e pregam, por exemplo, que Davi quando diz que nascera em pecado filho bastardo, fruto de uma união extraconjugal de sua mãe (?!?!?!?), dentre outas coisas mais... Tudo isto reforça a idéia de que precisamos de parâmetros para interpretar a Bíblia a fundo, e principalmente se a intenção é construirmos doutrinas e fundamentarmos nossa vida na Bíblia.



Recentemente, em um grupo de discussão na internet, uma determinada pessoa apresentou a seguinte questão: "Jesus e os apóstolos estavam errados quanto ao cumprimento das coisas mencionadas no sermão do Monte das Oliveiras durante aquela geração? Tudo que Cristo falou no sermão, pelo menos até o verso 34 se referia a eventos durante aquela geração, e não como se é pregado hoje, falando que serão futuros.". A questão gira em torno das declarações de Cristo sobre perguntas feitas pelos discípulos, em Mt. 24. Os três primeiros versículos deste capítulo são os seguintes:
"Tendo Jesus saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo. Ele, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada. No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século.".
Após estas perguntas, Jesus inicia sua série de respostas, mas a questão apaprece, realmente, no final das respostas (vss 32-35):
"Aprendei, pois, a parábola da figueira: quando já os seus ramos se renovam e as folhas brotam, sabeis que está próximo o verão. Assim também vós: quando virdes todas estas coisas, sabei que está próximo, às portas. Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão.".

O problema, pois, torna-se óbvio. E, mais ainda, se você ler todo os versículos 4 ao 31, que falam de sinais, poderes dos céus abalados, falsos cristos, etc. O que vem a seguir é parte da explicação que dei à pessoa, na lista de discussão. Exponho a argumentação aqui pois penso que o assunto, mais do que nunca, é de grande valia aos entusiastas... tanto dos que apaixonadamente querem e tentam defender a fé cristã, na difícil tarefa que é a apoogética, quanto aos que veementemente fazem o oposto: militam por uma desconsideração total das verdades bíblicas. Permita-me dizer que, não somente pela fé mas pela experiência também, o trabalho destes últimos em nada, nunca, tem logrado êxito.

Resposta à questão relativa ao que Jesus dissera acerca de sua volta
Jesus se refere no versículo 2 que não sobraria "pedra sobre pedra do templo". Em seguida, os discípulos perguntam, no plural, quando aconteceriam "tais coisas" (e aí há muita confusão, vou explicar) e qual "o" sinal da vinda de Jesus. Jesus, pois, começa respondendo a segunda pergunta, falando-lhes do"s" "sinais" que antecederiam a sua vinda. No versículo 36, FALANDO AINDA DOS SINAIS QUE ANTECEDERÃO A SUA VINDA, E DA VINDA EM SI, Jesus afirma que ninguém sabe sobre aquele dia, senão o Pai (afirmando claramente que o fator tempo seria um mistério). A expressão "tudo isto", do versículo 34, pode ser traduzido (paspas tautas) por "algo deste tipo" ou "coisas assim".

Logo, quando Jesus fala, neste versículo, "Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que "paspas tautas ginomai" (algo deste tipo aconteça) ou algo destas coisas aconteçam, ele referia-se à destruição do templo, algo sobre o quê o os discípulos haviam perguntado no início, fato ocorrido no ano 70 d.C., ainda na geração dos dias de Jesus. Uma coisa, portanto, é a destruição do templo de Jerusalém. Outra é a data da sua vinda, e os eventos que antecederão a mesma. Em Lucas 21, o paralelo de Mateus 24, a história está melhor escrita, digamos assim. Lucas coloca a pergunta dos apóstolos, corretamente, no singular - "isto", para referir-se à destruição do templo de Jerusalém. (vs. 7). Os mesmos sinais são retratados, como em Mateus, com a particularidade de que Lucas registra algo peculiar, observe:


"20 - Quando, porém, virdes Jerusalém sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação. 21 - Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; os que se encontrarem dentro da cidade, retirem-se; e os que estiverem nos campos, não entrem nela. 22 - Porque estes dias são de vingança, para se cumprir tudo o que está escrito. 23 - Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Porque haverá grande aflição na terra e ira contra este povo. 24 - Cairão a fio de espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles. 25 - Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; 26 - haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. 27 - Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória.".


Aqui, portanto, temos a idéia mais clara de uma profecia de duplo cumprimento, como acontece em várias partes do AT e NT. O terror acontecido no sítio de Jerusalém, nos anos 69 e 70 d.C., com certeza absoluta, pré-figuravam eventos escatológicos que antecederão a vinda de Jesus Cristo. O sinal, portanto, no passado foi a destruição do Templo de Jerusalém, algo inconcebível à época, mas que concretizou-se, ficando como aviso às gerações cristãs futuras, para que permanecessem em vigilância.

A expressão usada em Lc 21:32 também pode ser traduzida por "algo deste tipo" ou "algo assim" aconteça. Como bem diz Strong, (não interpretanto o versículo, mas no Léxico que leva o seu nome, traduzindo a palavra "paspas", nem sempre ´tudo´ ou ´todos´ são realmente ´tudo´ ou ´todos´, na Bíblia. (Ex. "todos o seguiam", "toda a Judéia".. não eram, obviamente, "todos" os homens que seguiam a Cristo, nem "toda" a Judéia que foi vê-lo). Além deisto tudo, há a ainda a interpretação que afirma que "esta geração" refere-se à geração do tempo do fim, e alguns a crêem que a geração bíblica gira em torno de 100 anos. Não deixa de ser uma interpretação plausível, mas menos provável do que as que expus. Por algum tempo, pensei ser esta segunda interpretação melhor do que a primeira.. mas, não há como ganhar da exegese.


Por Pr. Artur Eduardo

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

REFLETINDO SOBRE A FAMILIA EM NOSSOS DIAS


UM RETRATO DA FAMILIA POS-MODERNA"Tua esposa, no interior de tua casa , será como a videira frutífera ; teus filhos , como rebentos da oliveira , à roda da tua mesa . Eis como será abençoado o homem que teme ao Senhor!"
Sal. 128, 3-4


EM DEFESA DO PADRÃO BÍBLICO DA FAMILIA

Nós, os que cremos na Bíblia e a temos como a Palavra de Deus, nos edificamos e nos alegramos com declarações como essa que temos acima. Temos no texto acima o retrato de uma família plena e segundo Deus. Um Homem, uma mulher e os filhos. Aprendemos assim e fomos criados dessa forma e nos sentimos bem e dentro da vontade de Deus, vivendo dessa forma.

No entanto, os incrédulos e maus tentam destruir essa imagem perfeita da família e, acima de tudo, tentam substituir isso por outra imagem, imagem que envergonha, imagem que procura contrariar perfeitamente a ordem divina.

No domingo passado, dia 24 de agosto de 2008, o programa FANTÁSTICO, da Rede Globo, chamou atenção do mundo inteiro para a reportagem acerca da família e procurou mostrar, como família perfeita, dois quadros. O primeiro, mostrando uma dupla de gays que vivem juntos, cuidando de uma criança que adotaram e revelando que aquela criança era feliz, pois tinha tudo que queria: "Tudo" entre aspas, pois esse tudo refere-se a coisas materiais. Além do mais, mostrou que a dupla de gays estava feliz por criar a menina e que já estava na lista dos doadores de crianças, pois pretendem adotar outra criança. Essa, na visão Globo, é uma família... e perfeita.

O outro quadro exibido, foi uma encenação de um casal que estava preocupado com a filha, pois ela não sabia que eles eram casados no cartório e na igreja e que , quando se casaram , a mãe era virgem. Eles estavam preocupados com isso e queriam revelar à filha. Quando ela chegou, o pai procurou fazer essa revelação e a mãe, estava morrendo de medo. A filha, ao ouvir a declaração do pai, ficou horrorizada e desapareceu de casa. E o homem concluiu: “Como é difícil convencer as pessoas daquilo que é imperfeito".

Assim, o mundo todo recebeu essa mensagem inversa do que é perfeito. Na visão Rede Globo, O casamento que para o cristão é perfeito, é uma aberração e imperfeição. O casamento entre gays é o que é certo e perfeito. Juntar-se e ter filhos, de qualquer forma "é o certo", "correto" e pronto.

Isso tudo que a Rede Globo mostra como perfeito, contraria a Bíblia e tem por finalidade desviar seus telespectadores da verdade da bíblia e da visão de um Deus Pai, perfeito e de sua criação desde o principio. As revelações de Deus são para os escolhidos e não para os Incrédulos que insistem em serem incrédulos.

Assim, cabe aos crentes na Bíblia sagrada, um preparo, cada vez melhor e maior , para enfrentarem um mundo que se aproxima , trazendo consigo, toda uma filosofia contradizente à Bíblia, a Palavra de Deus. É preciso lembrar que a própria Bíblia diz que nos fins dos tempos, os homens estarão substituindo a verdade pela mentira e a justiça pela injustiça e o bem pelo mal.






Este é o exemplo fatídico daquilo que estamos dizendo, há tempos: Os caminhos morais pelos quais estamos enveredando, dando as costas ao que nos diz a Bíblia, a Deus e a tudo o que nos faz sermos humanos conscientes, ao ponto de "se brincar" e escarnecer de conceitos familiares tão sérios e outrora tido por inegociáveis, como fez e faz a Globo e grande parte da mídia de entretenimento, é um sinal mais do que claro de que nossa sociedade clama... E, como aconteceu com Sodoma, o clamor da cidade deverá "subir" até ao Senhor Deus...

(Cf. Gn. 18:20).

Por David Araújo (Pastor e Psicólogo)

MAIO - MÊS DA FAMILIA CRISTÃ


A DIFERENÇA QUE JESUS FAZ NA FAMÍLIA


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O casamento é o palco onde se desenrola os grandes dramas da vida. O casamento é o sonho de uns e o pesadelo de outros. É lugar de vida para uns e também ante-sala da morte para outros. É na família que celebramos as nossas vitórias e é também nela que curtimos a nossa dor mais amarga.

O texto de João 2.1-11, nos fala que Jesus foi a uma festa de casamento. Ele participa conosco dos nossos momentos de alegria Ele celebra conosco as nossas vitórias. Esse texto tem algumas lições que podem revolucionar sua vida e salvar o seu casamento:

1. Jesus é a pessoa mais importante a ser convidada para o casamento.
Jesus estava presente naquele casamento de Caná da Galiléia. Ele foi convidado e lá compareceu. A presença e a intervenção de Jesus naquele casamento salvou aquela família de um grande constrangimento. A maior necessidade das famílias hoje é da presença de Jesus. As pessoas não estão precisando tanto de mais dinheiro ou mais conforto, mas da presença de Jesus na família. Seu lar pode ter tudo: dinheiro, conforto, saúde, amigos e prosperidade, mas se Jesus ainda não é o centro da sua vida e do seu lar, está faltando o principal. Só Jesus pode satisfazer a sua alma e dar sentido pleno à sua vida e à sua família.

2. Mesmo quando Jesus está presente, os problemas acontecem.
Jesus estava presente, mas o vinho acabou na hora da festa. O vinho é símbolo da alegria. Muitos casamentos estão caminhando pela vida sem o vinho da alegria. Há aqueles que perdem a alegria mesmo na festa nupcial. Há casamentos que estão vivendo o drama do desencanto, da decepção e da amargura. Há muitos casais feridos, machucados e desiludidos. Há famílias que mesmo pertencendo ao Senhor, curtem a dor da separação, vivem o estigma da desarmonia e não conseguem experimentar a verdadeira alegria na vida familiar. Em algum momento da caminhada, a alegria foi perdida. Situações adversas e inesperadas conspiraram contra a família e a alegria ameaça ir embora.

3. Precisamos discernir com rapidez quando a alegria está acabando.
Maria, usando sua acuidade espiritual e sua profunda percepção feminina, livrou aquela família de um grande vexame. Ela percebeu que o vinho estava acabando e que alguma coisa deveria ser feita. Ela não ficou parada. Ela não guardou o problema só para ela. Ela tomou uma iniciativa. Ela estava ligada. Precisamos também estar com as antenas ligadas. Precisamos ter olhos abertos para ver o que acontece na família. Muitos casamentos naufragam porque os cônjuges não discernem as crises no seu nascedouro. Não agem preventivamente. Deixam o tempo passar e quando vão buscar ajuda já é tarde demais.

4. Precisamos recorrer à pessoa certa na hora da crise.
Maria buscou a Jesus. Ela levou o problema à pessoa certa. O segredo da felicidade conjugal não é a ausência de problemas, mas ter sabedoria e pressa para levar os problemas a Jesus. Muitos casais ao entrarem em crise, buscam solução onde não há solução. Cavam cisternas rotas onde não há água. Buscam ajuda em caminhos que só os fazem desviar mais da vereda da felicidade. Jesus é a resposta para a família. Ele é a solução de Deus para o lar. Precisamos levar os problemas da família e deixá-los aos pés de Jesus. Dele vem o nosso socorro. Do céu promana a nossa ajuda.

5. Precisamos obedecer e fazer o que Jesus manda.
Jesus mandou os serventes encher de água as talhas. Aquela ordem parecia absurda. Eles poderiam ter questionado, dizendo: nós não estamos precisando de água. O que está faltando aqui é vinho. Mas se queremos ver as maravilhas de Deus acontecendo na família, precisamos exercer uma pronta obediência às ordens de Jesus. Precisamos deixar de lado nossas racionalizações e fazer o que ele nos manda. Sempre que obedecemos a Jesus nossa vida é transformada. Sempre que o casal se dispõe a obedecer a Palavra de Deus, o vinho da alegria começa a jorrar de novo dentro do lar.

6. Precisamos ser guiados pela fé e não pelos nossos sentimentos.
Aqueles serventes não questionaram, não relutaram nem duvidaram da ordem de Jesus. Eles obedeceram prontamente. Eles creram e agiram. Eles encheram de água as talhas. Eles levaram a água ao mestre sala. Mas quando este enfiou a cuia dentro da água, um milagre aconteceu: a água se transformou em vinho. O milagre da transformação acontece quando nos dispomos a crer e a confiar. Quando fazemos o que Jesus ordena, mesmo que a nossa razão não consiga explicar, experimentamos as maravilhas divinas. Feliz é a família que vive pela fé. Bem-aventurada é a família que obedece a Palavra de Deus.

7. Quando Jesus intervém na família, o melhor sempre vem depois.
O vinho que Jesus ofereceu era de melhor qualidade. O costume era sempre oferecer primeiro o melhor vinho, depois servia-se o inferior. Mas com Jesus o melhor vem sempre depois. A vida com Jesus não tem decepções. O casamento não precisa ser uma descida ladeira abaixo. Com Jesus, o casamento é uma aventura cada vez melhor. Os melhores dias não foram os da lua de mel. Os melhores dias estão pela frente. Quando Jesus reina na família a vida conjugal se torna mais consistente, mais profunda, balsamizada por um amor mais maduro e sublime. Muitos casais, infelizmente, estão juntos por causa dos filhos; moram na mesma casa, dormem na mesma cama, mas o coração já está vazio de amor. Os sonhos de uma vida feliz já morreram. Mas, quando Jesus intervém, o amor é restaurado, a alegria volta a pulsar e a família experimenta os milagres do céu.

8. Quando Jesus intervém na família, as pessoas glorificam a Deus e passam a crer nele.
Não há milagre maior do que uma família transformada. Não há nada que promova tanto a glória de Deus do que ver um casamento sendo restaurado e uma família experimentando a alegria verdadeira, depois de um tempo de tristeza e dor. Os discípulos de Jesus passaram a crer nele depois desse milagre e muitos glorificaram a Deus. Jesus é o mesmo. Ele nunca mudou. Ele ainda continua fazendo maravilhas na vida das famílias. Ele pode restaurar também a alegria lá na sua casa. Ele pode mudar a sua sorte. Ele pode curar as suas feridas, restaurar a sua alma e refazer o seu casamento. Ele pode derramar amor em seu coração. Ele pode lhe dar capacidade de perdoar. Ele pode transformar o seu deserto árido em manancial. Ele pode fazer florescer no seu coração a esperança de uma nova vida, de um casamento restaurado, de uma família cheia de verdor e felicidade!

:: Porn Rev. Hernandes Dias Lopes


FONTE: Evangelica.com.br

A OPERAÇÃO DO ERRO


"A BÍBLIA NÃO TEM INSPIRAÇÃO DIVINA", AFIRMA BART EHRMAN, PROFESSOR DE RELIGIÃO E EX-CONSERVADOR, À REVISTA ´ÉPOCA´. E ESTE BLOG PERGUNTA: SERÁ?...


Por José Antonio Lima Adaptado por Artur Eduardo

Em entrevista a ÉPOCA, Bart Ehrman, professor de estudos religiosos da Universidade da Carolina do Norte, fala sobre seu novo livro, no qual debate as contradições dos evangelhos



POLÊMICA
Ehrman afirma que apenas oito dos 27 livros no Novo Testamento foram escritos pelos autores aos quais são atribuídos.
O americano Bart Ehrman cresceu em uma família religiosa e, quando adolescente, havia se tornado um evangélico fervoroso. O interesse pela Bíblia e por sua história o acompanhou a vida toda e hoje, após 35 anos de estudo, diz ter abandonado o Cristianismo por não acreditar que Deus poderia estar no “comando de um mundo cheio de dor e sofrimento”. Professor de estudos religiosos na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, Ehrman já escreveu 21 livros sobre religião, incluindo Verdade e Ficção em O Código Da Vinci, sobre o best-seller de Dan Brown, e O que Jesus Disse? O que Jesus Não Disse? – Quem mudou a Bíblia e por quê, que figurou entre os mais vendidos na lista do jornal The New York Times. Agora, em Jesus, Interrupted (ainda sem tradução), que será lançado no Brasil no segundo semestre, Ehrman tenta revelar as contradições da Bíblia, que provam, segundo ele, que o livro não foi enviado à humanidade por Deus.

ÉPOCA – De um tempo para cá temos visto um crescimento do número de títulos com críticas às religiões. O que está motivando os leitores?
Bart Ehrman – Há uma reação contra a direita conservadora do mundo religioso. Aqui nos Estados Unidos há vários líderes desse tipo que tiveram muita atenção da mídia por muito tempo, e as pessoas que estão do lado esquerdo deste espectro começaram a se incomodar. Muitos desses livros escritos por essas pessoas chamadas de "neo-ateístas" são uma representação deste movimento.


ÉPOCA – Alguns dos principais representantes do "neo-ateísmo" são Sam Harris e Richard Dawkins. Em um artigo recente da revista Time, o senhor reconheceu que compartilha leitores com eles. Mas o senhor se considera parte deste movimento?
Ehrman – Não me considero um ateu e não acho que estou fazendo a mesma coisa que esses autores. Eles têm feito coisas boas, mas estão atacando a religião sem conhecer muito. Quando eu escrevo, faço isso como alguém que já esteve profundamente envolvido com a Cristandade, mas que agora a rejeitou. Por isso, a minha perspectiva é completamente diferente.


ÉPOCA – O que fez o senhor passar de um fiel cristão a um “agnóstico feliz”?
Ehrman – Fui criado na Igreja Protestante e fui um cristão muito ativo por vários anos. Mas eu deixei a cristandade não por conta dos meus estudos históricos sobre a Bíblia, mas por não conseguir mais acreditar que poderia haver um deus no comando deste mundo cheio de dor e sofrimento.


"A Igreja acabou juntando duas visões, de que Jesus é humano e divino, e criou um conceito que não está escrito nem [no evangelho] de João e nem no de Mateus".


Capa do livro ´Jesus, Interrupted´, novo lançamento de Bart Ehrman.



ÉPOCA – Qual é o motivo de o livro se chamar Jesus, Interrupted [em tradução livre: Jesus, interrompido]? Quando e como ele foi interrompido?
Ehrman – O título significa que há inúmeras vozes diferentes falando no Novo Testamento. São autores diferentes, que possuem pontos de vista diferentes e que, muitas vezes, são conflitantes. Com tantas vozes assim falando no mesmo livro, muitas vezes é impossível escutar a voz do Jesus histórico, porque ele foi interrompido por outras pessoas.



ÉPOCA – E é possível definir qual é a maior contradição da Bíblia?
Ehrman – São muitas discrepâncias, mas é possível destacar duas. O apóstolo Paulo, por exemplo, acha que a pessoa chega a Deus apenas pela fé, e não pelo que faz. No capítulo 24 de Mateus, no entanto, nós lemos que boas ações levam ao reino dos céus. Essas duas visões são excludentes em um assunto determinante, que é a salvação. Também há visões diferentes sobre quem era Jesus. No evangelho de João, Jesus é Deus, mas nos textos atribuídos a Marcos, Mateus e Lucas não há nada sobre isso. No evangelho de Mateus fica claro que ele acredita que Jesus é um ser humano, e que é o Messias. A Igreja acabou juntando essas duas visões, de que ele é humano e divino, e criou um conceito que não está escrito nem em João e nem em Mateus. (* Sobre estes dois pontos especificamente veja o que escrevemos logo abaixo da entrevista, caro leitor. Grifo nosso.).



ÉPOCA – O senhor acha que essas discrepâncias fazem da Bíblia uma história falsa?
Ehrman – Eu diria que os diferentes autores da Bíblia tem versões diferentes da história e por isso é errado tentar fazer com que eles digam a mesma coisa. Há muitos erros na Bíblia e, mais importante que isso, há diferentes pontos de vista teológicos e isso precisa ser reconhecido.


"Na tradição católica a fé nunca foi sobre a Bíblia, mas sobre os ensinamentos da Igreja e sobre acreditar que Jesus é o filho de Deus"


ÉPOCA – Desde quando a Bíblia começou a ser questionada? De que maneira isso enfraquece a Cristandade?
Ehrman – As pessoas só começaram a notar essas diferenças na época do Iluminismo, no século XVIII. Antes disso, os estudioso da Bíblia eram teologicamente comprometidos com ela e não imaginavam que poderia haver erros. Essas descobertas são problemáticas especialmente para quem acredita que a Bíblia foi entregue a nós diretamente por Deus. Se isso ocorreu, por que não temos a Bíblia original? Por que temos apenas manuscritos escritos mais tarde e que não são iguais? Essas diferenças mostram que não existe um livro com inspiração divina que foi entregue a nós.


ÉPOCA – E como isso afeta especificamente a Igreja Católica?
Ehrman – Existem estudiosos na Igreja Católica que concordam com quase tudo o que está escrito em Jesus, Interrupted. Mas na tradição católica a fé nunca foi sobre a Bíblia, mas sobre os ensinamentos da Igreja e sobre acreditar que Jesus é o filho de Deus. E isso não muda se a pessoa perceber ou não os erros da Bíblia. É bem diferente do fundamentalismo cristão que é tão poderoso onde eu vivo, no sul dos Estados Unidos. Aqui as pessoas acham que você só poder ser cristão se acreditar totalmente na Bíblia.



Está a Bíblia tão cheia de erros assim? São as variações tão profundamente significativas que nós não podemos ter uma idéia real de quem foi o ´Jesus histórico´? Veja algumas evidências de que isto NÃO corresponde à verdade, neste curto vídeo.



ÉPOCA – Alguns críticos do seu trabalho, especialmente o líder evangélico James White, dizem que você quer destruir a fé cristã. O que você acha disso?
Ehrman – Estou tentando destruir o tipo de fé cristã de James White! (risos). Mas na verdade nada que eu faça pode destruir o Cristianismo. O problema é que há um certo tipo de fé cristã que diz que a Bíblia não tem erros e é infalível, e eu não concordo com isso. Eu não sou o único que pensa assim. As opiniões que estão descritas no meu livro são as mesmas da maioria dos estudiosos da Bíblia há muitas e muitas décadas, mas eles não costumam falar disso em público. Meu livro apenas pega o que os estudiosos dizem há muito tempo e torna disponível para os leitores normais.


ÉPOCA – Você recebeu muitas críticas de leitores por conta do livro?
Ehrman – Recebi e-mails de pessoas bravas e sei que na internet há muita gente contrariada. Dizem que quero destruir sua fé, que sou o anti-Cristo. Mas a maior parte dos que escrevem ficou grata pelo livro e feliz por eu ter dito essas coisas, já que suspeitavam desses erros, mas não tinham base teológica para questionar a Bíblia.

Fonte: G1

NOTA: Em relação ao (*) acima, creio que o dr. Ehrman destacou aquelas duas discrepâncias porque ele entende que as mesmas devem figurar entre as mais significativas, pois do contrário não teria feito. Quando ele fala do ´apóstolo Paulo´ está se referindo à teologia paulina, exposta nas 13 cartas do NT que lhe são atribuídas. Especificamente em relação à salvação pela fé, pode-se destacar o seguinte texto:
"Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos e sobre todos os que crêem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus. Onde, pois, a jactância? Foi de todo excluída. Por que lei? Das obras? Não; pelo contrário, pela lei da fé. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei. É, porventura, Deus somente dos judeus? Não o é também dos gentios? Sim, também dos gentios, visto que Deus é um só, o qual justificará, por fé, o circunciso e, mediante a fé, o incircunciso. Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei.". Romanos 3:21-31.
Este é um texto bastante elucidativo quanto à teologia da salvação pela fé. Primeiramente, o pensamento sobre o qual Paulo se baseia para construir o texto da Carta aos Romanos é o que diziam ´a Lei e os Profetas´, em outras palavras, o Antigo Testamento. Seria de admirar que um conhecedor do Antigo Testamento, como era Paulo, e que escrevia a gentios e judeus que conheciam bem o Antigo Testamento ousasse falar acerca de algo sobre o quê não pudesse comprovar. É óbvio que todo o Antigo Testamento fala sobre o Messias e dá-lhe a conotação exata a partir da qual o Novo Testamento desenvolve a soteriologia (doutrina da salvação), sempre comprovando o que estava dizendo com o que já havia sido dito pelo AT. Contudo, é importante que visualizemos que Paulo está fazendo um contraste entre a possibilidade de salvação pela fé em Deus (e na pessoa de Cristo) e pelas obras da Lei, não se podendo confundir as ´obras´ (a) com quaisquer outras obras, e (b) que as obras de fé, perseverança e fidelidade para com Deus, conforme se registra em Mateus 24, não são a causa da salvação, mas a sua consequência. Assim, não são quaisquer ´obras´ que Paulo está frisando em Romanos; mas as que o autor está se referindo (que, segundo ele contrastam com Romanos, em Mateus 24) são exatamente tais tipos de ´obras´.

Ninguém pode ser salvo ´pelas obras da Lei´, e esta sim é a base de toda a teologia da salvação em Paulo. Por exemplo, em Gálatas 3:8-11 está escrito:
"Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria pela fé os gentios, preanunciou o evangelho a Abraão: Em ti, serão abençoados todos os povos. De modo que os da fé são abençoados com o crente Abraão. Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las. E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé.".

O texto que Paulo cita, quando se refere a Abraão, é Gênesis 12:1-3:
"Ora, disse o SENHOR a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei; de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma bênção! Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra.".
Como os povos (famílias) poderiam ser abençoados em Abraão? Se fosse pelas obras da Lei, tal promessa não teria significação alguma. A expressão ´...todas as famílias´ não deve ser entendida no seu sentido literal, pois assim todos, sem excessão, seriam abençoados em Abraão. Isto não acontece justamente pelo fato de que o que deve ser enfatizado no texto é a predição da salvação a todos os povos da Terra justamente no ato em que o povo hebreu é formado, isto é, no ato da ´chamada´ de Abraão, o pai do povo hebreu (judeu). Quando o Novo Testamento afirma que ´Deus não faz acepção de pessoas´ está, geralmente, se referindo a isto: Que há salvação entre pessoas de todos os povos da Terra! Ainda em relação ao texto da Carta aos Gálatas, notamos que Paulo se apropria da idéia da ´justificação pela fé´ para, a partir do mesmo, melhor explicitar a salvação aos gentios pela fé. O texto usado provém do Livro do Profeta Habacuque, 2:4:
"Eis que a sua alma se incha, não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé."
De que forma o ´justo´ viveria ´pela fé´? Primeiramente, quem é ´o justo´? Evidentemente que mesmo pela teologia do Antigo Testamento o justo não pode ser aquele que vive pela Lei, pois é impossível a prática de todos os princípios da Lei. O ´justo´ é aquele a quem Deus imputa Justiça, e é por isso que esta palavra aparece 6 vezes em Romanos, capítulo 4! Neste mesmo capítulo, nos versículos 6 e 7 está escrito: "E é assim também que Davi declara ser bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras: Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos.".

Paulo se refere ao Salmo 32:1-2. Deus é quem imputa Justiça ou justifica e, pelo Salmo 32, por exemplo, já observamos que os judeus tinham o correto entendimento de que a Justiça de Deus provinha mediante o arrependimento dos pecados e da fé: "Confessei-te o meu pecado e a minha iniqüidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniqüidade do meu pecado." (vs. 5) e "Muito sofrimento terá de curtir o ímpio, mas o que confia no SENHOR, a misericórdia o assistirá." (vs. 10). Veja a última expressão em negrito e vermelho, prezado leitor; no original, o verbo é ´batach´ e está no particípio-ativo, o que poderia ser traduzido também por "...mas o que tem confiado no Senhor" ou "...mas, o que tem tido fé no Senhor". É óbvio que o ideário de justificação salvífica do indivíduo, a partir da ótica do Antigo Testamento, era de arrependimento, contrição e fé em Deus. A insuficiência da conquista salvífica a partir do cumprimento das obras da Lei é evidenciada na vida de Jesus Cristo e desenvolvida pelos escritores neotestamentários, mas não há qualquer tipo de conflito.

Isto é o que o Senhor Jesus diz no Evangelho de Mateus (e só nele): "Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.". Mateus 5:17. Como ele poderia cumprir a Lei, se não fosse perfeito? É impossível o cumprimento da Lei haja vista que, como diz Tiago 2:10: "Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos.". Esta é a diferença em Cristo Jesus! Ele não poderia cumprir toda a Lei se fosse meramente humano, mas como Deus-homem, tendo a semente divina em sua concepção poderia cumprir toda a Lei, pois ele é o ideal (padrão) de homem, conforme a vontade de Deus. É curioso, notarmos, que é justamente Mateus (aquele que Bart Ehrman afirma ter retratado Jesus ´apenas como um humano´) quem mais fala sobre a concepção virginal de Jesus e da citação do anjo Gabriel, que aparece a Maria dizendo as seguintes palavras em Mateus 1:23: "Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco).". Isto, por sua vez, é o cumprimento de uma profecia messiânica pronunciada em Isaías 7:14: "Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel.".

Em tempo: O texto de Habacuque, capítulo 2, é justamente uma palavra de refrigério a todos os que sofrem injustiças e uma exortação grave àqueles que as cometem. É uma promessa de que os males morais, isto é, perpetrados pelo homem (que são os que, de longe, mais prejudicam ao próprio homem) serão um dia cobrados por Deus. Esta é a nossa confiança! Jesus Cristo ressalta este princípio nas ´bem-aventuranças´ do Sermão da Montanha, mais uma vez em Mateus, capítulo 5! Assim, o dr. Ehrman que diz perdido sua fé, não por causa dos seus "estudos históricos" acerca da Bíblia (que os levaram, vejam bem, às "conclusões" que ele escreve - e vende - em seus livros), mas por causa da incompatibilidade de Deus estar no controle de todas as coisas e o nosso mundo estar mergulhado em ´dor´ e ´sofrimento´. Penso que o dr. Ehrman deveria, então, escrever sobre isto e não ficar apontando as supostas (e mal relacionadas) contradições que ele encontra na Bíblia. Contudo, não é isto o que ele diz no prefácio do seu livro ´O que Jesus disse, o que Jesus não disse...´. Neste, ele afirma quase que categoricamente que sua fé feneceu por causa de pressuposições teológicas liberais com as quais teve acesso no período em que estudou em seminários liberais, nos EUA. Esta sua afirmação de que não consegue coadunar fé e sofrimento e, portanto, ser este o motivo de ele ter ´abandonado a Cristandade´ entra em franca contradição com o que ele disse (e parece ter se esquecido) no prefácio de ´O que Jesus disse...´.

Mas é assim mesmo. Estes que acusam tola e superficialmente a Bíblia de ter "erros" e "discrepâncias" incociliáveis são eles mesmos em suas argumentações cheios de contradições.

Em Cristo Jesus,
Pr. Artur Eduardo

sexta-feira, 17 de abril de 2009

IGREJA EVANGELICA PENTECOSTAL A VOZ DE CRISTO - VENHA NOS CONHECER


Gostaria de começas esta materia, falando de um texto que faz parte da historia da nossa Igreja. Mateus 11.28 "Vinde a mim todos que estais cansando e sobrecarregados e eu vos aliviarei" Esse texto nos mostra Que o Senhor sempre esta disposto a nos ajudar e aliviar os fardos que carregamos desta vida (problemas,limitações e etc)e acreditando nessa verdade queremos convidar você para nos conhecer, e deixar que Deus alivie o fardo da sua vida atravez da sua palavra e do seu agir maravilhoso atravez do seu espirito santo.Não queremos de maneira alguma dizer que a nossa é a certa ou a melhor,na verdade igreja não salva ninguem, mas e na igreja onde nós encontramos refrigerio espiritual e sentimos de uma forma melhor, a presença de Deus em nossas vidas.

A IGREJA EVANGELICA PENTECOSTAL A VOZ DE CRISTO, esta localizada na Rua Carlos Pena Filho 277 Jardim Fragoso Olinda PE,você tambem pode entra em contato conosco pelos telefones:3439-1798/88407009 e tambem pode entra em nosso entrar em nosso email
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Nosso blog estará tambem sendo atualizado com todas as informações que vc precisa sobre nossa igreja e tambem materias devocionais e informativas para sua maior edificação e pesquisa contamos tambem com pastores e alguns outros irmão que sempre estão colaborando com nosso blog escrevendo materias e comentarios

No email você pode fazer perguntas e saber mais informações, tambem temos um dia de aconselhamento espiritual feito pelos lideres ministeriais de nossa igreja buscando ajudar no seu crescimento espiritual e devocional.

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